"Se escrevo o que sinto é por que diminuo a febre de sentir..."

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Ah...

Ah... este êxtase

Que me preenche a alma

Me mostra caminhos novos

Perdidos no espaço do meu corpo.

Ah... Este desejo

Que me invade as entranhas

Ilumina meus sonhos

Amanhece meus devaneios

Quero você...

Não importa o preço a pagar

Não importa o caminho a seguir

Não importa o vazio

Que na certa, depois, teima em vir.

Sinto seu toque

Sinto seu cheiro

O senso de realidade se foi

E tudo o que restou

Foi suas mãos tocando a minha pele

Seu sussurro invadindo a minha mente

Seu calor ampliando o meu horizonte...

Provocando sensações, que julgava

Amordaçadas num passado longínquo...

Trancafiadas numa gaveta do passado

Dos anos dourados de minha adolescência.

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